Mamonas Assassinas O filme
Mamonas Assassinas O filme
O ano era
1990. Uma banda pouco - ou nada - conhecida apresentava-se em Guarulhos para um
pequeno número de pessoas. No repertório, apenas covers de bandas famosas, como
Legião Urbana, Titãs e Rush. Durante o show, o público clamou pela execução de
Sweet Child O'Mine, do Guns N'Roses - para o desespero do grupo, que sequer
sabia a letra da música. A solução, então, foi pedir a um dos fãs que subisse
ao palco e entoasse a canção. O fã em questão era Alecsander Alves, mais
conhecido como Dinho, então futuro vocalista do sucesso dos anos 90 Mamonas
Assassinas.
A cena descrita acima e narrada no documentário Mamonas pra
Sempre!, de Claudio Kahns, mistura-se a tantas outras histórias curiosas sobre
o grupo. O filme chega aos cinemas em 27 de maio, em um momento, digamos,
propício: há exatos quinze anos (em 2 de março de 1996), um trágico acidente
aéreo afastou Dinho e seus colegas Bento, Samuel, Júlio e Sérgio de sua tão bem
sucedida e meteórica carreira.
Na época dos covers e das pequenas apresentações, o Mamonas
levava a alcunha de Utopia e passava longe do estilo escrachado e improvisado
que tanto cativou o público anos depois. Se não fosse uma brincadeira de Dinho,
que gravou Pelados em Santos e Robocop Gay para divertir os amigos em um
churrasco, talvez eles jamais tivessem percebido o gosto da banda pela comédia
em forma de música.
Com a ajuda do produtor Rick Bonadio - o famoso Creuzebeck
citado nas músicas Mundo Animal e 1406 -, a banda conseguiu, em 1995, estrear
seu primeiro e único trabalho, Mamonas Assassinas. O trabalho, lançado pela
gravadora EMI e feito totalmente na base do improviso, vendeu mais de um milhão
de cópias no mesmo ano de seu lançamento - número que em nada lembrava as
míseras 100 cópias vendidas pela extinta Utopia. O disco, cujas músicas eram
uma mistura de todos os gêneros musicais, de rock e heavy metal a forró e
música sertaneja, trazia as inesquecíveis Pelados em Santos, Robocop Gay,
Vira-Vira, 1406, Chopis Centis, Uma Arlinda Mulher, Cabeça de Bagre II, Sábado
de Sol, Lá vem o Alemão e Mundo Animal.
Com a repercussão positiva do álbum de estreia, o passo
seguinte não poderia ser outro: Dinho e companhia invadiram a televisão, sendo
alvo de disputa entre programas líderes de audiência, como os populares
Domingão do Faustão e Domingo Legal. O desejo de tê-los ao vivo era tamanho que
algumas emissoras chegaram a oferecer contratos de exclusividade para a banda -
todos recusados, claro.
Fora das telas, chegaram a fazer sete ou mais apresentações
por semana. Ali, no palco, não se limitavam apenas a tocar e a cantar. Eles
encenavam, brincavam com a plateia, contavam piadas e mudavam o figurino entre
uma música e outra. Era um dos poucos shows em que se podiam encontrar mães,
pais, filhos e avós, o que os tornavam ainda mais cobiçados por contratantes
dos quatro cantos do País.
No auge de suas carreiras, Dinho, Bento, Samuel, Júlio e
Sérgio entraram em um avião para nunca mais voltar. Por sorte, a banda não foi
esquecida com a mesma rapidez com que alcançou o estrelato e, no que depender
de Claudio Kahns e de seu documentário, sua história ainda será por muitas
vezes recontada.
Formato:
MP4
Áudio:
Português
Servidor:
Mega
Tamanho do arquivo: 215.2 MB
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Link para baixar: https://mega.nz/#!m4AjALAQ!kPUqr9dJNUsYOQco0TC1yPqdnTgaxusb8Mi8exLCYvU
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